As estimativas até a pandemia trazia o mercado de luxo para patamares de crescimento, até diante de crises, como a que recentemente passamos no mercado brasileiro, por exemplo, antes do COVID-19.
Mesmo hoje já conhecendo os prejuízos do mercado de luxo em seus vários segmentos de negócios, como o exemplo da queda de 15% registrados no primeiro trimestre do ano mundialmente pelo grupo LVMH, os constantes movimentos deste setor, puxados pela China, responsável por 1/3 de todo consumo de luxo no mundo, já evidenciam o seu renascimento.
Por estar no topo da pirâmide de consumo, da mesma forma que foi um dos primeiros a assumir a pandemia e encerrar atividades nos países mais críticos, o mercado de luxo volta-se a se ressignificar com o novo normal.
Seguindo procedimentos de saúde rigorosos, o varejo físico já começa a ultrapassar níveis de 2019, segundo a consultoria McKinsey, na potência asiática, publicado pela revista VEJA no Brasil em maio de 2020.
Os canais digitais despontaram, e muito antes do que previa o mercado, agora passa a ser um dos mais eficientes, fazendo com que os pontos de venda físicos se reinventem mais rapidamente, assumindo outro papel, mais ligado a experiências e branding, como as que já encontrávamos nas flagships - lojas conceito e com tempo determinado, do mercado de luxo.
O digital também fez o mercado de luxo se atentar para a ascensão do big data, fazendo com que as áreas de marketing acelerassem suas estratégias de como personalizar ainda mais cada atendimento, realizado on e offline.
A personalização deve caminhar para o extremo, atentado-se para os fatos que englobam a vida dos clientes, como a compra de uma nova casa, a chegada de um cachorro na família, ou de filhos, como também as comemorações em datas festivas, que atraem o consumo e aproximam vendedores com mais verdade aos consumidores, chamados cada vez mais de embaixadores e advogados das marcas.
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Tudo isso porque o movimento que se destaca e toma mais força é o de propósito, fazendo com que o consumo seja por significados e não mais por impulsos somente.
Esse comportamento transforma os embaixadores das marcas em defensores do que elas manifestam para o mercado em que estão, fazendo com que este mercado cada vez mais se sobreponha entre segmentos que o compõe, como moda e turismo, por exemplo, onde juntos assinam experiências buscadas por seus consumidores.
Os movimentos do mercado de luxo pós-pandemia COVID-19 inspira todos os outros por serem considerados exemplos e pioneiros em muitas frentes que buscam se diferenciar, por isso, atentar-se para eles é fundamental para que o posicionamento de diferenciação continue nas pessoas e negócios.
Procurar exemplos em forma que as marcas estão se comunicando com seus consumidores, é com certeza trazer inspirações para o dia a dia.
Reveja mais sobre o tema direcionado ao regionalismo como uma grande diferencial neste movimento, em matéria exclusiva na Jovem Pan News
Imagem Google.
Sou um profissional do pensamento e da prática, um comunicador que busca movimentos do Mercado de Luxo para diferenciar pessoas no Marketing Pessoal, desde 2006, com aprovações nacionais e internacionais e conteúdos em diversos formatos.